Jeane Alves

Jeane Alves
Vitória de G 1 com Equitana

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Campinas ameça Capivaras com matança


LOGOMARCA DA CAMPANHA A FAVOR DAS CAPIVARAS DE CAMPINAS

Carlos Henrique, Aprendiz fica afastado por 45 dias

Aprendiz fica afastado por 45 dias

O aprendiz Carlos Henrique ficará afastado das pistas por 45 dias após sofrer queda durante os matinais desta sexta-feira. Henrique quebrou três dedos do pé esquerdo e está com o membro imobilizado.

GIRL AND HORSE

João Moreira atropela duro em Singapore


Tenzing vitória de João Moreira na ultima sexta feira.


Com as duas vitórias conquistadas nesta sexta feira, 25.02, o Joqueí Brasileiro João Moreira passa a somar 17 vitórias contra 24 do Australiano Duric.
Neste domingo Moreira conta com 9 montarias contratadas contra 04 de Duric.
Nelito Cunhaque conta com 5 vitórias na temporada e tem 05 montarias assinada para este domingo.

Old Tune tem firme vitória


Old Tune uma filha de Wild Event em Chanson Pour Julia venceu com firmeza o Clássico Luiz Alves de Almeida corrido na tarde deste sábado na Gávea.
Muito bem conduzida por Luiz Duarte a pupila do Haras Internacional não encontrou maiores dificuldades para para derrotar as adversárias ao final do 1300 metros da raia de Grama do Jockey Club Brasileiro.
Old Tune foi apresentada em estado "10" pelo campeão Venáncio Nahid.
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foto Davi Oliveira

CAVALOS CURIOSIDADE

MIDIA TURFISTICA BRASILEIRA DA DESTAQUE AO CASO DOS TITULOS DO JOCKEY CLUB DO PARANÁ

Raia Leve - da Redação

Em decisão judicial proferida pelo Juiz Rogério de Assis, da 21ª Vara Cível de Curitiba, o desenrolar das eleições presidenciais do Jockey Club do Paraná, marcadas para a próxima terça-feira, dia 1º de março, terão um funcionamento distinto do previsto.

A votação contará com o apoio de duas urnas: uma delas destinada a sócios eleitores registrados no período anterior à última gestão de Roberto Hasemann (atual presidente) e a outra para os sócios portadores de títulos datados a partir do mesmo período.

Estarão concorrendo à presidência os nomes de Crésus Camargo, da Chapa Consagração (situação), e Jael Barros, da Chapa Credibilidade (oposição), grupo este que pleiteou judicialmente tal liminar, alegando irregularidades no processo de
aquisição e venda dos títulos do JCP na já citada derradeira gestão situacionista.

O que isso poderá acarretar ao pleito? Caso um dos dois grupos vença nas duas urnas, não haverá qualquer tipo de contestação sobre a respectiva vitória. Contudo, caso a urna dos eleitores “novos” do JCP revelar resultado distinto do apresentado pela urna dos eleitores “velhos”, o mesmo poderá ser contestado judicialmente.

da Redação

ELEIÇÕES NO JOCKEY CLUB DO PARANÁ

NOVOS FANTASMINHAS?


* Eleições 2011 no Jockey Club do Paraná com o bate-chapa: Jael Barros, oposição, versus Cresus Camargo, situação. Será numa terça, 1º de março.

* Ambos estavam, até há pouco tempo, do mesmo lado situacionista, eleitos em 2009. Jael e outros, porém, saíram inconformados alegando a falta de transparência.

* E com um apoio de peso, como o do ex-presidente Aramys Bertholdi liderando a ala mais tradicional do turfe, Jael candidatou-se pela chapa “Credibilidade”.

* “Credibilidade”, significa a qualidade daquilo que é crível sem discussão, sem contraditórios, sem margens a qualquer dúvida. Ou tem ou não tem.

* O nome da chapa “Credibilidade” é, por si só, a própria filosofia de sua proposta de trabalho, isto é, constituída somente por pessoas criveis, confiáveis e de bem.

* Cresus, criador e proprietário do bem sucedido Haras dos Girassóis e cartorário na vida profissional, encabeça a legenda situacionista: a Chapa “Consagração”.

* “Consagração” significa: ato de consagrar, isto é, separar-se, dedicar-se, santificar-se para Deus, que nos chama à consagração. Definição nada a ver, claro, com a chapa.

* O nome provavelmente visa enaltecer, em causa própria, alguns pontos positivos, como a recuperação financeira com venda patrimonial do JCP e o futuro Shopping.

* Na época, a aprovação da venda de dois terrenos pela Assembléia de 2007, foi quase unânime pelos sócios presentes, mas, infelizmente o quorum foi fraudado.

* E mais: a venda reservada, em 2009, de 250 novos títulos patrimoniais por vis R$ 70,00, registrada em ata, mas sem qualquer divulgação promocional pública.

* Quem não gostaria também de participar dessa “promoção”, ainda mais pela inevitável valorização da ação patrimonial diante do tão apregoado Shopping?

* Descobertas como essas, só aparecem graças a proximidade de eleições com a concorrência sadia de turfistas atentos a eventuais desvios de conduta.

* Enfim, enquanto a oposição se admite com “Credibilidade” a outra, a situação, não esconde que já está “Consagrada”, pela própria história dos seus últimos 4 anos.

* Uma história, inclusive com ameaças, perseguições e suspensões - sem direito a defesa - de sócios e jornalistas.

* Um deles, mesmo com liminar deferida, continua “proibido” com seu nome, ainda, em negrito escancarado nas portarias do hipódromo, num claro descumprimento judicial. Adianta exigir-se responsabilidade para quem não tem?

* E não percam o novo episódio do Gasparzinho, o fantasminha camarada, enfrentando os seus fantasminhas sacanas, o Feioso e o Cheiroso. Para rir ou chorar.

Tiger Woods repete o passeio que deu em Janeiro no Tarumã



TIGER WOODS foi o ganhador do GRANDE PRÊMIO PRES.AUGUSTO DE SOUZA QUEIROZ - GR.III- 1200 METROS - AREIA. Com muita facilidade, na mesma forma já havia ganho no inicio deste ano no Tarumã, não teve maiores dificuldades para derrotar o favorito Joe Diesel que vinha invicto d Gávea e com ares de barbada.
Tiger Wwoods é um filho de Tiger Heart em Deep Bay, Criação do Turfista Antonio Marques Perche, Propriedade do Haras Regina, foi muito bem dirigido por Waldomiro Blandi e apresentado "10" pelo campeão Beto Feltran.
Esta foi a segunda vitória de Tiger Woods no mesmo número de carreiras.

ELEIÇOES JCP, JUIZ DECRETA URNA SEPARADA PARA OS SOCIOS DE ULTIMA HORA

O juiz Rogério de Assis, da 21ª Vara Cível de Curitiba, a pedido da oposição, determinou nesta sexta-feira (25) que novos “sócios” votem em urna separada na eleição do Jockey Club do Paraná, prevista para 1º de março.

Os oposicionistas (chapa Credibilidade) acusam a atual direção (chapa Consagração) de incluir ilegalmente centenas de novos sócios às vésperas da eleição visando manipular o resultado eleitoral.

O juiz fundamentou que há indícios de doação de títulos a pessoas que seriam parentes de diretores:

“(…) em sede de cognição sumária denota-se que há indícios da plausibilidade do direito do autor, consistente na aparente doação de títulos a pessoas que seriam parentes de diretores. (…) Por ora demonstra-se plausível a alegação de favorecimento e manipulação da atual administração visando a vitória na eleição que se aproxima”.

E por tais razões o magistrado decidiu que “os novos sócios devem votar em urna apartada, devidamente identificada, devendo seus votos ser contabilizados apenas após a decisão final deste processo. Devendo, outrossim, a referida urna ser identificada e lacrada, sendo encaminhada para esta escrivania”.

E tudo sob pena de multa de “R$ 300.000,00 para os membros da Comissão Eleitoral”.

http://esmaelmorais.com.br/?p=46319

Meredith Michaels Beerbaum com Shutterfly

Eleiçoes JCP, chapa Credibilidade acusa a atual direção (chapa Consagração) de incluir ilegalmente centenas de novos sócios às vésperas da eleição

O juiz Rogério de Assis, da 21ª Vara Cível de Curitiba, a pedido da oposição, determinou nesta sexta-feira (25) que novos “sócios” votem em urna separada na eleição do Jockey Club do Paraná, prevista para 1º de março.

Os oposicionistas (chapa Credibilidade) acusam a atual direção (chapa Consagração) de incluir ilegalmente centenas de novos sócios às vésperas da eleição visando manipular o resultado eleitoral.

O juiz fundamentou que há indícios de doação de títulos a pessoas que seriam parentes de diretores:

“(…) em sede de cognição sumária denota-se que há indícios da plausibilidade do direito do autor, consistente na aparente doação de títulos a pessoas que seriam parentes de diretores. (…) Por ora demonstra-se plausível a alegação de favorecimento e manipulação da atual administração visando a vitória na eleição que se aproxima”.

E por tais razões o magistrado decidiu que “os novos sócios devem votar em urna apartada, devidamente identificada, devendo seus votos ser contabilizados apenas após a decisão final deste processo. Devendo, outrossim, a referida urna ser identificada e lacrada, sendo encaminhada para esta escrivania”.

E tudo sob pena de multa de “R$ 300.000,00 para os membros da Comissão Eleitoral”.

http://esmaelmorais.com.br/?p=46319

Rachel Alexandra e Curlin, cruzamento Superstar

Cruzamento superstar

Na última segunda-feira na Lane End Farm, no Kentucky, a fantástica Rachel Alexandra foi coberta pelo garanhão Curlin. Assim, a égua que foi o Horse of the Year de 2009 foi servida pelo ganhador do título por duas vezes, em 2007 e 2008.



Na mesma Lane End Farm, está a maravilhosa Zenyatta, o atual Horse of the Year, que deverá ser coberta por Bernardini na próxima semana.


JCB

JAEL DIGNIDADE A SERVIÇO DO TURFE BRASILEIRO

Jael B. Barros: um criador de sucesso
Sem exagero, trata-se de um dos pilares para a criação paranaense em toda a sua história. Muitos chegam a colocar o Haras J.B.Barros como o maior estabelecimento criatório radicado em terras paranaenses em todos os tempos. E, pela quantidade de expressivos resultados angariados pela farda rubro-negra – e tantos outros não por defensores da mesma, mas por crioulos ali nascidos e crescidos – tais observações fazem-se mais do que pertinentes.

No último dia 26 de Setembro, quando o alazão Jaburú Vip cruzou o disco em primeiro no Grande Prêmio Paraná (gr.I), o Haras J.B.Barros no ato, vencia a sua quinta edição da prova, ao passo que alcançava o posto de criador com o maior número de conquistas no páreo em toda a sua história. São números que representam toda a magnitude de um nome que sempre esteve intimamente ligado aos troféus e a novas vitórias a cada ano.

Figura expressiva, de presença constante na vila hípica do Hipódromo do Tarumã, em Curitiba, Jael Bergamaschi Barros é o homem que está por trás de toda esta história envolvendo o Haras J.B.Barros, e que costuma desfrutar de uma rotina de vitórias e muitas emoções. Em entrevista concedida à reportagem do Raia Leve, Jael discorreu sobre vários temas envolvendo o seu haras, o turfe num contexto geral e o futuro do esporte no país.

R.L.: Quando e em quais circunstâncias surgiu o Haras J.B.Barros?

J.B.: O Haras J.B.Barros surgiu no final da década de 70. Eu, bem dizer, nasci numa fazenda, e sempre gostei do contato com este ambiente, sendo um amante do cavalo, desde muito cedo. E somando isso ao meu gosto crescente pelas corridas de cavalo, adquiri uma chácara no bairro do Pinheirinho, em Curitiba, onde comecei a criar através de um lote de mais ou menos 20 éguas que adquiri num leilão em São Paulo, na companhia do meu grande amigo João Pedro Alcântara, titular do Haras Mauá. A primeira vitória da farda aconteceu com uma égua chamada Svetlana, filha de Canterbury, criada pelo Haras São José & Expedictus.

R.L.: Dentre os profissionais com os quais o J.B.Barros esteve envolvido durante a sua história, quais foram os que mais marcaram o estabelecimento?

J.B.: Muitos profissionais nos proporcionaram importantes conquistas, dentro e fora das pistas, e é algo complicado apontar “este” ou “aquele” nome. Contudo, em algumas circunstâncias, alguns deixaram a sua marca de modo mais consistente em nossa história, como foi o caso do Francisco Assis Monteiro, que baseado no centro de treinamentos que mantínhamos na região metropolitana de Curitiba, treinou cavalos meus que venceram quase todos os grandes prêmios do Tarumã, e outros tantos em Cidade Jardim. Laerte Pereira, uma “cria” do Dr.Heliodoro de Oliveira Duboc, que cuidou dos meus cavalos em São Paulo durante um bom tempo, e Antônio Alvani, que também em São Paulo venceu muitas corridas para nós, são outros dois nomes dos quais me lembro com bastante carinho. Dentre os profissionais que estiveram conosco num passado mais recente, destaco o Dr.Marlon Siqueira, que por sua vez segue sendo o responsável pelas matrizes do haras e pelo atendimento aos nossos animais em treinamento.

R.L.: O quê Much Better representa na história do Haras J.B.Barros?

J.B.: Olhe, não seria exagero se eu te dissesse que ele representa quase tudo para nós. Foi um cavalo excepcional, dono de uma campanha maravilhosa, e que me proporcionou momentos maravilhosos. Aliás, não há outro animal que tenha desenvolvido uma campanha sequer semelhante a dele, vencendo um GP São Paulo, um GP Brasil, um Pellegrini, e por duas vezes o “Latino” – primeiro em La Plata e depois na Gávea. Ele foi ainda o primeiro cavalo brasileiro a competir no Arco do Triunfo na França, feito este que só foi repetido uma vez até agora, por sinal com outro crioulo do haras, o Hot Six. Enfim, se fosse possível eu criar um “segundo” Much Better, eu seria o homem mais feliz do Mundo.

R.L.: Por falar em Much Better, vemos que o Haras J.B.Barros já venceu os principais páreos do país e do continente. É também o criador com o maior número de vitórias no Grande Prêmio Paraná (cinco vezes) e no GP Associação Latino Americana de Jockey Clubes e Hipódromos (três vezes). O quê ainda falta para o currículo do estabelecimento?

J.B.: Sinceramente, a nível nacional, acredito que não falta quase nada. Agora, mudando o foco para competições internacionais, tenho muita vontade de ver um crioulo meu vencer a Dubai World Cup, que tanto técnica quanto financeiramente é muito compensatória àqueles que a conquistam. E essa vitória, tenha certeza, ainda virá!

R.L.: Há poucos anos o Haras J.B.Barros possuía um vasto plantel de reprodutoras, que formavam um dos contingentes mais numerosos do Estado do Paraná. Hoje sabemos que parte do haras foi comercializada e que o número de éguas – agora no Haras Siqueira & Mercadante – também reduziu bastante. Qual é a situação atual do haras, do plantel, e podemos dizer que estas mudanças são reflexos da crise vivida pelo turfe nacional na atualidade?

J.B.: O haras e o complexo do centro de treinamentos foram comercializados, e como você bem disse hoje mantenho as minhas éguas no Haras Siqueira & Mercadante, sob a responsabilidade do Dr.Marlon Siqueira. Meu plantel atual é composto por vinte éguas, que são justamente as melhores que eu tinha em mãos à época que comecei a “enxugar” o lote de matrizes do Haras J.B.Barros. Hoje não há mais espaço para se criar com “égua mais ou menos”. Você tem que priorizar a excelência na criação, e por isso dei manutenção somente à nata do plantel. E sem dúvida alguma: os momentos difíceis vividos pelo turfe nacional possuem sim grande influência em decisões como estas, onde vendi um haras e boa parte das minhas éguas. É uma pena, mas a situação crítica faz vítimas atrás de vítimas, sendo muito comum de uns tempos pra cá vermos a quase todo mês um novo criador decidindo pela liquidação do seu plantel, pelo encerramento das suas atividades. É de se lamentar.

R.L.: A conquista do Jaburú Vip no GP Paraná foi cercada de significados. Ele é filho e neto de garanhões que receberam a confiança do J.B.Barros, mas que em contrapartida foram rejeitados e “queimados” por muita gente. O Edgar Araújo, treinador do animal, é um profissional que está estreitamente ligado à história do Haras J.B.Barros, e que recebeu de você a primeira grande oportunidade após encerrar a carreira de jóquei. Sendo assim, esta vitória tem um gosto especial por ter sido feita “em casa”?

J.B.: Sim! Ver um crioulo nosso, filho de um garanhão nosso e neto de outro que também nos pertenceu, vencendo um páreo tão importante como o GP Paraná, é uma sensação indescritível. Aquele dia o cavalo estava competindo apenas pela quarta vez em sua campanha, e mesmo assim venceu de maneira incontestável. É um potro excepcional, o qual temos em alta conta desde sempre. Aliás, depositávamos muita “fé” em sua corrida, uma vez que os seus trabalhos eram excelentes. Mas não é de nosso feitio – nem se deve fazer isso – sair por aí “cantando” o cavalo de “barbada” para todo mundo ouvir, e no final das contas deu certo. E quanto ao Araújo, foi ainda mais gratificante. Sempre o admirei como jóquei, principalmente pela sua lisura, e por nunca ter ouvido qualquer comentário que colocasse em xeque a sua idoneidade. Também foi ele o jóquei da nossa Kanaloa, que venceu o GP Paraná de 1992, e de tantos outros corredores importantes que defenderam a nossa farda. Aí, quando soube que ele havia parado de montar, e estava enveredando pela carreira de treinador, pensei que seria bastante interessante investir nele, lhe conferir uma oportunidade. E acabou dando certo, uma vez que ele é um profissional muito atencioso, esforçado e que por esses e outros motivos está obtendo ótimos resultados.

R.L.: No próximo sábado, dois crioulos seus – Jaburu Vip e Jéca – competirão no GP Derby Paulista, sendo que ambos são filhos do Inexplicable, já tendo mostrado, tanto um quanto o outro, bom rendimento em distâncias mais alentadas. Ainda este ano, a égua Inchatillon, filha deste mesmo Inexplicable, venceu duas provas de Grupo 1 na distância dos 2.000 metros, e no último fim de semana foi a segunda colocada em prova disputada na distância dos 2.400 metros. Fatos como estes são os melhores tipos de respostas aos muitos críticos do cavalo, que argumentam, principalmente, que trata-se de um reprodutor limitado a produzir velocistas?

J.B.: Concordo plenamente com a sua observação. Quando você traz um garanhão para o Brasil, ele pode ser a melhor opção disponível no mercado no momento, mas já fique sabendo: as críticas serão muitas. O pessoal não quer nem saber quem o cavalo é, o quê ele correu, qual a sua filiação, não: a única coisa com a qual se preocupam é tentar “queimar” o cavalo. Neste caso em específico, o Inexplicable chegou “quietinho”, sem muito alarde, e aos poucos foi conquistando o seu espaço. Hoje, note que ele é muito bem citado desde as pencas até as principais provas de fundo do calendário nacional. Sendo ele um filho do Miswaki, que nos traz o sangue de Mr.Prospector, numa mãe Nureyev, que foi um dos maiores reprodutores da história do turfe Mundial, não há o quê contestar em matéria de pedigree. E a campanha do Inexplicable só reforça a sua filiação, uma vez que ele foi ganhador de provas de grupo e recordista nos Estados Unidos.

R.L.: O quê você espera do futuro do turfe nacional?

J.B.: Não há dúvidas de que a situação do nosso turfe é bastante complicada. Contudo, eu, talvez por ser uma pessoa bastante otimista, acredito que depois de chegarmos, de fato, ao “fundo do poço”, estamos começando a melhorar, a subir. Os progressos são lentos, quase que imperceptíveis, mas consigo sentir algumas melhoras nos últimos anos. A única coisa que me chateia, e que tenho certeza, não é a melhor maneira de se sanar as dívidas das entidades que promovem corridas no Brasil, ou ainda, não pode servir como fonte de receita para as mesmas, é a venda do patrimônio dos clubes. Isso aconteceu com alguns terrenos no caso do Jockey Club do Paraná, e está prestes a acontecer também, em proporções muito maiores – pois não se trata de alguns terrenos e sim de uma vila hípica inteira – no caso do Jockey Club Brasileiro. É preciso buscar alternativas que não essas para recuperar financeira e estruturalmente o turfe brasileiro.

por Victor Corrêa
http://www.raialeve.com.br

ELEIÇÕES, ENTREVISTA COM OS CANDIDATOS A PRESIDENTE DO JC DO PARANÁ

1) Como você enxerga o Jockey Club do Paraná atualmente?

Crésus: Eu enxergo o Jockey Club do Paraná atualmente quase que recuperado totalmente, mas em fase de franca recuperação. E eu espero que continue assim.

Jael: Num momento muito perigoso. Digo isso porque nós estamos substituindo tudo que se relaciona ao cavalo, ao amor ao cavalo e às corridas de cavalo, estamos substituindo isso por transações imobiliárias, tendo mais em mente o lucro imobiliário. E isso é muito perigoso para o turfe.

2) Dos objetivos da sua chapa, cite os 3 principais.

Crésus: Em primeiro, o aumento dos animais na vila Hípica, para que seja possível formar, pelo menos, 4 reuniões mensais. Um segundo ponto seria uma melhoria na premiação, para que isso atraia novos proprietários. E eu diria que, por último, a reativação da parte social do clube.

Jael: Em primeiro lugar, nós pretendemos, como eu tenho dito sempre, abrir as gavetas, dando total transparência a todos os atos da diretoria. A diretoria é eleita pelos associados. Então, os associados têm o direito de saber o que está acontecendo, de estar a par daquilo que a diretoria assina, dos contratos. Nada de engavetar os contratos, ou as decisões. Isso tem que ser totalmente liberado. Segundo lugar: nós vamos lutar para transformar a raia do Tarumã na melhor raia de areia do Brasil, executando o que tivermos de executar, com técnicos especializados, para que fique realmente uma raia sem qualquer defeito. Em terceiro lugar, o aumento dos prêmios, porque sem aumento dos prêmios nós não teremos cavalos para formar os páreos. Hoje eles já se formam com muita dificuldade, e com as mobilizações das cocheiras futuramente daqui, vamos ter menos cavalos ainda. Então, se não aumentarmos os prêmios, não haverá corridas no Tarumã.

3) Em relação à pedra única, qual a sua opinião e posição?

Crésus: A pedra única é uma aspiração antiga, pela qual eu lutei muito para que se tornasse realidade. Não sei como está hoje, mas se depender de mim será uma realidade.

Jael: Não poderia ser contrário, jamais. A pedra única talvez seja a salvação da lavoura no turfe brasileiro. Eu já vejo com muito bons olhos as discussões que hoje se fazem a respeito da pedra única. E, você veja uma coisa, eu já disse aqui que sou favorável ao Márcio Toledo: o Márcio foi o primeiro, presidindo o Jockey Club de São Paulo, a não dar corridas no dia do Grande Prêmio Paraná. Isto para mim foi um ponto inicial fabuloso, porque é por aí que se inicia a pedra única. Então, eu sou francamente favorável.

4) Como você vê a realização de corridas semanais no Jockey Club do Paraná? Se acredita na possibilidade de isso acontecer, como pretende viabilizá-las?

Crésus: Eu vejo com muita simpatia, e acho que o público turfista tem necessidade disso. Para viabilizá-las, seria aumentando o número de animais na vila hípica.

Jael: É claro que o ideal seria dar corridas semanais no Tarumã. Para viabilizá-las, terá que haver um Jockey Club do Paraná forte, com uma situação financeira muito bem definida. Para isto eu vou precisar ver como eu vou receber o caixa do Jockey Club do Paraná, a parte da tesouraria, porque eu não sei: eles não dizem para ninguém, não deixam ninguém saber como é que nós estamos hoje, se temos dinheiro, se não temos. Então, é lógico que pretendemos realizar corridas semanais, dependendo, no entanto, de como está o nosso caixa. Ou então, se devemos melhorar primeiro o caixa.

5) O Jockey Club do Paraná, hoje em dia, possui aproximadamente 550 animais em sua vila hípica. Deste total, 300 são potros e apenas 250 são cavalos já em campanha. Quais são os seus planos para aumentar a quantidade de animais?

Crésus: Quando eu estive à testa das iniciativas para que isso fosse possível, eu lutei muito para aumentar esse número porque era inviável, até mesmo, a realização de uma única corrida mensal. E hoje a situação é praticamente idêntica à de quando eu me empenhei para que isso fosse uma realidade, ou seja, o aumento dos animais. E promovi o que ficou conhecido como “páreo do caminhão”: comprei 60 animais em carreira, em vários hipódromos, e o nosso Vice-Presidente à época, Henrique Oliva, trouxe através do proprietário Roberto Campos, do Stud Palura, mais uns 40 ou 50 animais, e é claro que com a idade eles ficaram defasados. Mas eu acho que o caminho é esse. Se eu for eleito, lutarei para que isso se torne uma realidade.

Jael: Precisamos de animais para fazer as corridas. Sem animais, não poderá nem haver corrida mensal, quanto mais semanal. Para isto, devemos aumentar o número de animais. E como vamos aumentar o número de animais? Aumentando o interesse do proprietário, mediante o aumento dos prêmios. Se nós aumentarmos os prêmios, é lógico que virão mais animais, que virão mais proprietários de todo o Brasil. E esse aumento dos prêmios é que está dependendo de uma série de fatores que nós vamos ter que ver futuramente, da situação financeira do Jockey Club do Paraná. Mas que tem que haver um aumento de prêmios, tem que haver um aumento de prêmios.

6) Os prêmios no Jockey Club do Paraná são de R$ 1.700,00 ao vencedor, não se fazendo distinção por idade, ou seja, é a mesma premiação para animais de 2 anos, 3, 4, 5 etc. Quais são os seus planos para aumentar os prêmios?

Crésus: Basicamente, a arrecadação, para que se possa premiar com valores que correspondam à realidade. Hoje, isso é praticamente impossível. Mas eu pretendo, a curto prazo, e com a ajuda do empreendimento do shopping, tornar isso uma realidade.

Jael: Nós precisamos ter muito cuidado com isto aí, porque veja, nós precisamos de potros de 2 anos. Se não tivermos potros de 2 anos o suficiente, futuramente não teremos cavalos mais velhos. Então, temos que estudar com muito carinho a premiação de potros e de cavalos de idade, para que os cavalos de idade permaneçam aqui e para que tenham mais potros para formar os páreos de 2 anos. Para isto, creio que a grande solução é dar bônus. Eu creio que o bônus já foi utilizado aqui e em São Paulo, e ele é de uma utilidade tremenda, porque você dá o bônus ao vencedor, e isso não irá incidir nos demais prêmios, não irá incidir nos 10% do criador, então é uma maneira de dar um aumento sem sangrar muito os cofres do Jockey Club.

7) A negociação dos terrenos ociosos do Jockey Club do Paraná foi um dos temas mais polêmicos de toda a história da entidade. Qual o seu ponto de vista sobre o assunto?

Crésus: Aí não se trata nem de uma questão de ponto de vista: se não fosse possível fazer o que foi feito, eu acredito que hoje o Jockey Club do Paraná não existiria, porque as dívidas existentes na época, com o Estado, Município e União, tornariam a sua existência impossível. E isso sem falar dos credores, de fornecedores, a folha de pagamento atrasada, atraso no pagamento dos profissionais, enfim, tudo isso nós herdamos, lamentavelmente, de gestões anteriores. Portanto, a única solução seria sacrificar aquela parte que foi vendida, para que pudéssemos saldar todos os compromissos em atraso. E foi isso que conseguimos fazer.

Jael: Em primeiro lugar, não são terrenos ociosos coisa nenhuma. Nós estamos conversando aqui, na minha cocheira, que deverá ser demolida. Então, como terrenos ociosos? A primeira parte da negociação foi um terreno ocioso lá no fundo do Jockey Club, porém, agora, trata-se de um terreno super valorizado, aqui de frente para a avenida, cheio de cocheiras, ACPCCP, então foi um absurdo. Porque uma coisa é vender um terreno ocioso. Outra coisa é vender um terreno que hoje é a vida do Jockey. Mas infelizmente está feito, foi feito sem o associado saber como foi feito. Não vimos concorrência, não vimos publicado em lugar algum, e foi vendido, por um preço que também não sabemos quanto foi.

8) Quais são as alternativas que podem ser utilizadas para a captação de receitas pelo Jockey Club do Paraná? Você possui alguma idéia diferenciada para aumentar o MGA, garantindo, assim, um aumento de receita para o clube?

Crésus: Isso é até uma redundância porque, como eu falei anteriormente, o movimento de apostas é relativo, diretamente, à formação dos páreos. E como eu pretendo trazer animais para formar os páreos, de animais de mais idade, eu creio que aí já é um percurso, digamos assim, que estará resolvido. E o aumento dos prêmios para que os potros, os animais de menos idade, possam competir.

Jael: Alternativas existem muitas. Algumas que deverão dar certo, outras que não. Vamos ver os exemplos dos demais hipódromos, mas temos que aumentar, realmente, o MGA. E como que vamos aumentar o MGA? Simplesmente trazendo mais apostadores, mais amantes do turfe, das carreiras, para o Tarumã nos dias de carreira. Para isto deverá ser feito um planejamento muito extenso junto a todos da diretoria, e eu já disse aqui que eu admiro o Márcio Toledo porque o Márcio fez esta parte em São Paulo, puxando gente, pessoas de todas as camadas sociais para aumentar o movimento de pessoas, aumentando assim o MGA.

9) Você possui algum projeto específico para atrair novos e jovens turfistas? Algum projeto para re-inserir o Jockey Club do Paraná na sociedade curitibana, e para que o público freqüentador do hipódromo aumente?

Crésus: Sim, existe. Seria exatamente com o financiamento do clube para a aquisição de animais, com um financiamento próprio do clube e dirigido especificamente para o turfista mais jovem.

Jael: É isto exatamente o que eu falei. Nós temos de atrair novos turfistas, e de preferência jovens turfistas. Para isto, muita coisa deverá ser feita, e muita coisa poderá ser feita. Para as famílias, temos que providenciar obras junto às arquibancadas, que chamem as famílias, para que tragam seus filhos e aqui passem uma hora agradável, sem qualquer risco, sem perigo, enquanto eles apostam nos cavalos de corrida.

10) Quais são as ações previstas para os profissionais (jóqueis, treinadores, redeadores etc.) radicados no Hipódromo do Tarumã atualmente? E para os proprietários, há algum novo projeto previsto?

Crésus: Eles serão beneficiados diretamente com os planos mencionados anteriormente. Mas a propósito disto, quem poderia dar uma opinião mais abalizada, seria o presidente da Comissão de Turfe.

Jael: Para os profissionais, o que nós estamos oferecendo é uma Comissão de Turfe de altíssimo padrão. Na nossa Comissão de Turfe, cada um dos Comissários é melhor do que o outro, encabeçados pelo Diretor da Comissão de Turfe, que é o Roberto Belina. Só isto é uma garantia ao profissional que ele vai ter toda a seriedade e todo o apoio da sua Comissão de Turfe. Para os proprietários eu já disse: será o aumento de prêmios e este alto padrão da Comissão de Turfe, dando plena e total honestidade às corridas.

11) Você é a favor da profissionalização da Comissão de Corridas? Se é, possui algum plano ou projeto para o início e o treinamento de comissários?

Crésus: Isto seria ótimo para o turfe em geral, não apenas no Paraná, mas no Brasil inteiro, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos e em alguns outros países. Seria muito bom.

Jael: Pouco tem se falado nisto, mas lógico que sou francamente favorável à profissionalização da Comissão de Corridas. Porque é algo muito importante. Hoje você não pode prescindir da honestidade de uma Comissão de Corridas em hipótese em alguma, senão o turfe está feio. Eu não tenho hoje um plano para a formação desta Comissão, nem para o treinamento de Comissários, mas sou francamente favorável, e, certamente, começaremos a estudar assim que assumirmos.

12) Como você vê o atual cumprimento dos horários estabelecidos para a realização dos páreos? Na sua gestão você pretende que os páreos sejam corridos no horário estabelecido?

Crésus: Pretendo. Irei tomar algumas medidas para que sejam cumpridos, na íntegra, os horários dos páreos.

Jael: Eu acho que estão “OK” os horários, e você veja que é mais ou menos similar entre Tarumã, Porto Alegre, tudo isto acertado com Cidade Jardim e Gávea. Nada a obstar. Porém, eu sou tremendamente favorável ao cumprimento do horário pré-estabelecido. Eu sou, acho que meio inglês: faço questão absoluta da rigidez quanto ao cumprimento do horário.

13) Qual é a sua opinião sobre a instrução normativa 03/2010 da ABCPCC, que estabelece a proibição do uso de qualquer tipo de medicação como condição para o reconhecimento de prova clássica como “Black Type”?

Crésus: Este é um assunto mais delicado, e penso que também é de alçada mais da Comissão do Turfe. Mas, a exemplo do que eu vi em alguns hipódromos do exterior, ajudaria muito se os Jóqueis Clubes do Brasil estabelecessem meios de medicação exclusivamente pelo veterinário credenciado pelo respectivo hipódromo.

Jael: Sou francamente favorável, porque nós temos que mostrar ao Mundo que temos um turfe sério, honesto, e que não temos macetes, que “é só aqui no Brasil”. Nós vemos hoje, inclusive na compra de garanhão, a gente procurar ver o garanhão “tal”, ganhador de tantas provas de grupo. Mas usando medicação ou sem medicação? Isto faz uma diferença maluca. Então, eu acho que esta instrução da ABCPCC é perfeitamente viável e eu sou francamente favorável.

14) Você está satisfeito com a parceria estabelecida entre Jockey Clube do Paraná e Jockey Clube Brasileiro? Ou pretende aproximar-se novamente do Jockey Club de São Paulo?

Crésus: A parceria com o Jockey Club Brasileiro foi uma dádiva para o turfe do Paraná. Porque se assim não fosse, seria praticamente impossível darmos continuidade aos projetos das carreiras, uma vez que o Jockey Club de São Paulo, na época, nos boicotou, cortando o nosso sinal e criando alguns outros entraves. Felizmente o Jockey Club Brasileiro nos acolheu, e somos muito gratos a eles. Agora, como as eleições em São Paulo estão próximas, e eu tenho muito bom relacionamento com a chapa da oposição, que, na minha opinião, deve ser a vencedora, eu pretendo sim estabelecer uma parceria com São Paulo novamente, não exclusivamente, mas numa condição igualitária com o Jockey Club Brasileiro.

Jael: O Jockey Club do Paraná sempre foi um parceiro do Jockey Club de São Paulo. E há uns poucos anos atrás, não sei que problemas existiram realmente, o Jockey Club do Paraná passou para o Jockey Club Brasileiro. Hoje, o Jockey Club Brasileiro enfrenta seríssimos problemas, então nós não podemos dizer que vamos continuar firmes com o Jockey Club Brasileiro. Vamos ver, também, a nova diretoria do Jockey Club de São Paulo para enfim estudarmos este problema.

15) Em 11 de Novembro de 2010, foi noticiado no Raia Leve (http://raialeve.com.br/conteudo/index.php?cod_cont=35859&&mes=11&&ano=2010&&cod_secao=3) e confirmado pelo Diretor Financeiro do JCP, Ricardo Cwikla, que uma parceria com a empresa Codere estava em vias de acontecer. É sabido que a Codere enfrenta muitos problemas no Jockey Club Brasileiro, inclusive com o MGA da entidade decrescendo. Como você vê esta aproximação entre Codere e Jockey Club do Paraná? Quais a precauções que você irá tomar para que o MGA do Jockey Club do Paraná não sofra com o mesmo problema do MGA do Jockey Club Brasileiro? Existe no contrato alguma cláusula protecionista?

Crésus: Contrato com a Codere nós não temos nenhum no momento. Aliás, tempos atrás, quando eu estive à testa deste assunto, eu rompi com a Codere, por entender que eles estavam numa situação de ilegalidade, e, portanto, sujeitos às normas penais da nossa legislação. A Codere não tem, e caso eu seja eleito, não terá acolhida nenhuma no Jockey Club do Paraná.

Jael: Pois é. É o que eu tenho falado aqui atrás. Você pergunta “existe no contrato alguma cláusula protecionista”? Nós não vemos contrato, não vemos nada, aqui não se mostra nada ao associado. Aqui é tudo engavetado. Então, a Codere, teoricamente, seria um bom negócio. Seria uma maneira de aumentar o MGA, e, pelo menos, sendo alguma coisa útil ao Jockey Club. Porém, parece que a Codere tem realmente suscitado muitas dúvidas, tanto é que ela nem entrou no Jockey Club de São Paulo, e só está no Rio de Janeiro. Então, nós precisamos tomar muito cuidado. Mas não nos furtaremos de estudar, quando chegar a hora exata. E não, como é dito na pergunta, que o Jockey Club do Paraná já está estudando com a Codere. Calma. Vamos estudar profundamente.

16) No Estado do Paraná, há ainda o Jockey Club Pontagrossense, inativo há algum tempo. Há algum projeto para auxiliá-lo e melhor o turfe em âmbito estadual?

Crésus: De minha parte sim. Caso eu seja eleito, tentarei uma reaproximação com o Jockey Club de Ponta Grossa, para o engrandecimento do turfe no seu todo.

Jael: Você tocou num ponto que eu acho fundamental. Aliás, hoje estávamos falando de hipódromos menores. Hipódromos menores são fundamentais aos hipódromos maiores. O Hipódromo Pontagrossense é fundamental ao Jockey Club do Paraná. No auge do Jockey Club Pontagrossense, era uma beleza: haviam corridas em que os cavalos do Tarumã iam correr as provas no Jockey Club de Ponta Grossa. Os cavalos de Ponta Grossa ganhavam e depois vinham para o Tarumã. Então, o Jockey Club Pontagrossense fez parte do desenvolvimento do Jockey Club do Paraná. Oxalá existissem “outros Hipódromos Pontagrossenses” aqui no Paraná. Seriam muito bem vindos.

17) Por fim, qual seria o seu último recado aos leitores do Raia Leve?

Crésus: Bom, eu não quero ser pernóstico, mas eu pediria que votem na minha chapa.

Jael: Eu peço que o seu leitor simplesmente veja o que nós pretendemos, o que nós oferecemos para o benefício do Jockey Club do Paraná. E, para isto, mesmo para aqueles que não nos conhecem profundamente, eu faria aqui uma solicitação: peguem as duas chapas, coloquem uma ao lado da outra, e comparem. Comparem. Nós somos uma chapa de criadores famosos no Brasil, de haras uns melhores do que os outros. E eles? Eles são uma chapa de profissionais. De profissionais no sentido de que somente querem ver o turfe a partir de negócios, de vendas, mas criação de cavalos mesmo... Comparem. Por favor.

por Victor Corrêa

Camuflagem aquática



Camuflagem aquática
Algas na praia ajudam leões marinhos a caçarem pinguins na Nova Zelândia

Tibete, corrida secular de cavalos Nangchen


Corrida secular

Jockeys adolescentes participam da corrida de cavalos Nangchen no festival de cavalos Nagqu. A corrida acontece há um século durante o verão em uma das paradas da rota de Chá e Cavalos, no Tibete.

Luiz Alves de Almeida, importante incentivador do turfe

Luiz Alves de Almeida, importante incentivador do turfe

Luiz Alves de Almeida foi um destacado turfista ao exercer de modo mais amplo suas atividades turfísticas em São Paulo. Neste sábado, o Jockey Club Brasileiro vai prestar uma homenagem a este importante ícone do turfe com a realização do Clássico Luiz Alves de Almeida (L.), quinto páreo da programação, reservado as potrancas da nova geração.

Almeida instalou um haras que impulsionou e trouxe grandes benefícios ao Puro Sangue Inglês no Brasil, e também manteve um Stud, que foi bastante ganhador. Luiz Alves teve grande importância na fusão do Derby com o Jockey Club, em 1932. A prova principal deste sábado, o Listed Race será disputado nos 1.300 metros do gramado carioca, às 16h55.

CAVALOS DE CORRIDA, FRONTEIRA BRASIL COM AS GUIANAS



"penca" em território das Guinas, região Amazonica

OSCAR, TIÃO SANTOS QUER IR DE LIMUSINE A FESTA DO OSCAR


Tião Santos, que ficou conhecido como o "embaixador" do lixão de Jardim Gramacho, já está em Los Angeles e quer chegar de limusine e terno carioca à festa do Oscar, que acontece no domingo, em Hollywood.

Ele é um dos protagonistas de "Lixo Extraordinário", documentário que concorre ao Oscar. A história segue o artista plástico Vik Muniz e seu trabalho com os catadores de lixo no aterro sanitário do Rio.

Tião, apelido de Sebastião Carlos dos Santos, é líder dos catadores de Gramacho. Uma foto sua, feita com lixo durante as filmagens, é o cartaz do filme, dirigido pela britânica Lucy Walker e codirigido pelos brasileiros João Jardim e Karen Harley.

"De fato, fato, o Oscar não mudou nada em Gramacho. Porém, na associação, mudou tudo", disse Tião à Folha, num hotel de luxo da cidade, onde ficam hospedados muitos indicados ao Oscar.

"O dinheiro das obras de Vik foi revertido para a associação. Não tínhamos nem caminhão, agora temos dois e já pensamos em comprar mais."

Jackie de Botton, produtora executiva de "Lixo Extraordinário", disse que durante a pré-estreia do filme em Londres recebeu convite de Pierre Cardin e Hermes para fazer a sua roupa e a de Tião no Oscar.

"Mas eu falei que seria muito triste se a gente não tiver a moda representada", disse Jackie, explicando que Tião vai usar um terno do estilista carioca Pedro Cardoso, da Balasarae.

Tião disse que não está preocupado se um possível Oscar de "Lixo" for para o Reino Unido, já que os indicados são a diretora Walker e o produtor britânico Angus Aynsley.

"Estou preocupado em representar o Brasil. É bom ganhar, mas tem que se desprender da simbologia e focar na questão social. Quero levar daqui muito aprendizado", disse. "Com certeza [vou subir ao palco]."

"Fico pensando quando minha família me vir chegando de limusine, 'Ah, esse negão tá metido!'", disse, rindo.

Harley e Jardim também vão à cerimônia com Tião e devem ficar hospedados no mesmo hotel, na famosa Sunset Boulevard. Eles chegam no sábado.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CAVALOS ARTE

LAGOINHA, PROGRAMA PARA ESTE SABADO

Hipódromo da Lagoinha
Amanhã, sábado, dia 26 de fevereiro, será realizado no Hipódromo da Lagoinha, em Goiânia, o Grande Prêmio Abertura Jockey Club de Goiás - Faculdade Padrão. A diretoria do Hipódromo Ubirajara Ramos Caiado convida toda a comunidade tusfista à apreciar esta festa que terá início às 14 horas deste sábado.
A festa contará com a presença da cantora Gretchen, que será homenagiada após o 4º páreo do programa.

1º Páreo - 1.200m

1- Dito da Guanabara
2- Dubai Fronteira
3- Danny
4- Orbana
5- Texas Western
6- Anônimo Veneziano
7- Jet King

2º Páreo - 1.200m

1- Beleza do Rio
2- Ness Monster
3- Prospect Day
4- Linux
6- Mefistofole

3º Páreo - 1.400m

1- Retrato Falado
2- Good Force
3- Queen Runner
4- Zang
5- Top Hit
6- Sheik Prospector
7- Super Trio
8- Newich

4º Páreo - 1.100m

1- Maullin
2- Harley Davidson
3- Cafeigue
4- Libero of Cord
5- Spy Man

5º Páreo - 1.500m - GP Abertura Jockey Club de Goiás

1- Olympic Champ
2- Principe Encantado
3- Hidden
4- American Samoa
5- Gênio do Delta
6- Grito de Guerra
7- Kaloã
8- Unica Raia
9- Nell’s


por Eluan Turino

CAVALOS CURIOSIDADE

JAEL BARROS UM TURFISTA DIGNO E DE SUCESSO

Sem exagero, trata-se de um dos pilares para a criação paranaense em toda a sua história. Muitos chegam a colocar o Haras J.B.Barros como o maior estabelecimento criatório radicado em terras paranaenses em todos os tempos. E, pela quantidade de expressivos resultados angariados pela farda rubro-negra – e tantos outros não por defensores da mesma, mas por crioulos ali nascidos e crescidos – tais observações fazem-se mais do que pertinentes.

No último dia 26 de Setembro, quando o alazão Jaburú Vip cruzou o disco em primeiro no Grande Prêmio Paraná (gr.I), o Haras J.B.Barros no ato, vencia a sua quinta edição da prova, ao passo que alcançava o posto de criador com o maior número de conquistas no páreo em toda a sua história. São números que representam toda a magnitude de um nome que sempre esteve intimamente ligado aos troféus e a novas vitórias a cada ano.

Figura expressiva, de presença constante na vila hípica do Hipódromo do Tarumã, em Curitiba, Jael Bergamaschi Barros é o homem que está por trás de toda esta história envolvendo o Haras J.B.Barros, e que costuma desfrutar de uma rotina de vitórias e muitas emoções. Em entrevista concedida à reportagem do Raia Leve, Jael discorreu sobre vários temas envolvendo o seu haras, o turfe num contexto geral e o futuro do esporte no país.

R.L.: Quando e em quais circunstâncias surgiu o Haras J.B.Barros?

J.B.: O Haras J.B.Barros surgiu no final da década de 70. Eu, bem dizer, nasci numa fazenda, e sempre gostei do contato com este ambiente, sendo um amante do cavalo, desde muito cedo. E somando isso ao meu gosto crescente pelas corridas de cavalo, adquiri uma chácara no bairro do Pinheirinho, em Curitiba, onde comecei a criar através de um lote de mais ou menos 20 éguas que adquiri num leilão em São Paulo, na companhia do meu grande amigo João Pedro Alcântara, titular do Haras Mauá. A primeira vitória da farda aconteceu com uma égua chamada Svetlana, filha de Canterbury, criada pelo Haras São José & Expedictus.

R.L.: Dentre os profissionais com os quais o J.B.Barros esteve envolvido durante a sua história, quais foram os que mais marcaram o estabelecimento?

J.B.: Muitos profissionais nos proporcionaram importantes conquistas, dentro e fora das pistas, e é algo complicado apontar “este” ou “aquele” nome. Contudo, em algumas circunstâncias, alguns deixaram a sua marca de modo mais consistente em nossa história, como foi o caso do Francisco Assis Monteiro, que baseado no centro de treinamentos que mantínhamos na região metropolitana de Curitiba, treinou cavalos meus que venceram quase todos os grandes prêmios do Tarumã, e outros tantos em Cidade Jardim. Laerte Pereira, uma “cria” do Dr.Heliodoro de Oliveira Duboc, que cuidou dos meus cavalos em São Paulo durante um bom tempo, e Antônio Alvani, que também em São Paulo venceu muitas corridas para nós, são outros dois nomes dos quais me lembro com bastante carinho. Dentre os profissionais que estiveram conosco num passado mais recente, destaco o Dr.Marlon Siqueira, que por sua vez segue sendo o responsável pelas matrizes do haras e pelo atendimento aos nossos animais em treinamento.

R.L.: O quê Much Better representa na história do Haras J.B.Barros?

J.B.: Olhe, não seria exagero se eu te dissesse que ele representa quase tudo para nós. Foi um cavalo excepcional, dono de uma campanha maravilhosa, e que me proporcionou momentos maravilhosos. Aliás, não há outro animal que tenha desenvolvido uma campanha sequer semelhante a dele, vencendo um GP São Paulo, um GP Brasil, um Pellegrini, e por duas vezes o “Latino” – primeiro em La Plata e depois na Gávea. Ele foi ainda o primeiro cavalo brasileiro a competir no Arco do Triunfo na França, feito este que só foi repetido uma vez até agora, por sinal com outro crioulo do haras, o Hot Six. Enfim, se fosse possível eu criar um “segundo” Much Better, eu seria o homem mais feliz do Mundo.

R.L.: Por falar em Much Better, vemos que o Haras J.B.Barros já venceu os principais páreos do país e do continente. É também o criador com o maior número de vitórias no Grande Prêmio Paraná (cinco vezes) e no GP Associação Latino Americana de Jockey Clubes e Hipódromos (três vezes). O quê ainda falta para o currículo do estabelecimento?

J.B.: Sinceramente, a nível nacional, acredito que não falta quase nada. Agora, mudando o foco para competições internacionais, tenho muita vontade de ver um crioulo meu vencer a Dubai World Cup, que tanto técnica quanto financeiramente é muito compensatória àqueles que a conquistam. E essa vitória, tenha certeza, ainda virá!

R.L.: Há poucos anos o Haras J.B.Barros possuía um vasto plantel de reprodutoras, que formavam um dos contingentes mais numerosos do Estado do Paraná. Hoje sabemos que parte do haras foi comercializada e que o número de éguas – agora no Haras Siqueira & Mercadante – também reduziu bastante. Qual é a situação atual do haras, do plantel, e podemos dizer que estas mudanças são reflexos da crise vivida pelo turfe nacional na atualidade?

J.B.: O haras e o complexo do centro de treinamentos foram comercializados, e como você bem disse hoje mantenho as minhas éguas no Haras Siqueira & Mercadante, sob a responsabilidade do Dr.Marlon Siqueira. Meu plantel atual é composto por vinte éguas, que são justamente as melhores que eu tinha em mãos à época que comecei a “enxugar” o lote de matrizes do Haras J.B.Barros. Hoje não há mais espaço para se criar com “égua mais ou menos”. Você tem que priorizar a excelência na criação, e por isso dei manutenção somente à nata do plantel. E sem dúvida alguma: os momentos difíceis vividos pelo turfe nacional possuem sim grande influência em decisões como estas, onde vendi um haras e boa parte das minhas éguas. É uma pena, mas a situação crítica faz vítimas atrás de vítimas, sendo muito comum de uns tempos pra cá vermos a quase todo mês um novo criador decidindo pela liquidação do seu plantel, pelo encerramento das suas atividades. É de se lamentar.

R.L.: A conquista do Jaburú Vip no GP Paraná foi cercada de significados. Ele é filho e neto de garanhões que receberam a confiança do J.B.Barros, mas que em contrapartida foram rejeitados e “queimados” por muita gente. O Edgar Araújo, treinador do animal, é um profissional que está estreitamente ligado à história do Haras J.B.Barros, e que recebeu de você a primeira grande oportunidade após encerrar a carreira de jóquei. Sendo assim, esta vitória tem um gosto especial por ter sido feita “em casa”?

J.B.: Sim! Ver um crioulo nosso, filho de um garanhão nosso e neto de outro que também nos pertenceu, vencendo um páreo tão importante como o GP Paraná, é uma sensação indescritível. Aquele dia o cavalo estava competindo apenas pela quarta vez em sua campanha, e mesmo assim venceu de maneira incontestável. É um potro excepcional, o qual temos em alta conta desde sempre. Aliás, depositávamos muita “fé” em sua corrida, uma vez que os seus trabalhos eram excelentes. Mas não é de nosso feitio – nem se deve fazer isso – sair por aí “cantando” o cavalo de “barbada” para todo mundo ouvir, e no final das contas deu certo. E quanto ao Araújo, foi ainda mais gratificante. Sempre o admirei como jóquei, principalmente pela sua lisura, e por nunca ter ouvido qualquer comentário que colocasse em xeque a sua idoneidade. Também foi ele o jóquei da nossa Kanaloa, que venceu o GP Paraná de 1992, e de tantos outros corredores importantes que defenderam a nossa farda. Aí, quando soube que ele havia parado de montar, e estava enveredando pela carreira de treinador, pensei que seria bastante interessante investir nele, lhe conferir uma oportunidade. E acabou dando certo, uma vez que ele é um profissional muito atencioso, esforçado e que por esses e outros motivos está obtendo ótimos resultados.

R.L.: No próximo sábado, dois crioulos seus – Jaburu Vip e Jéca – competirão no GP Derby Paulista, sendo que ambos são filhos do Inexplicable, já tendo mostrado, tanto um quanto o outro, bom rendimento em distâncias mais alentadas. Ainda este ano, a égua Inchatillon, filha deste mesmo Inexplicable, venceu duas provas de Grupo 1 na distância dos 2.000 metros, e no último fim de semana foi a segunda colocada em prova disputada na distância dos 2.400 metros. Fatos como estes são os melhores tipos de respostas aos muitos críticos do cavalo, que argumentam, principalmente, que trata-se de um reprodutor limitado a produzir velocistas?

J.B.: Concordo plenamente com a sua observação. Quando você traz um garanhão para o Brasil, ele pode ser a melhor opção disponível no mercado no momento, mas já fique sabendo: as críticas serão muitas. O pessoal não quer nem saber quem o cavalo é, o quê ele correu, qual a sua filiação, não: a única coisa com a qual se preocupam é tentar “queimar” o cavalo. Neste caso em específico, o Inexplicable chegou “quietinho”, sem muito alarde, e aos poucos foi conquistando o seu espaço. Hoje, note que ele é muito bem citado desde as pencas até as principais provas de fundo do calendário nacional. Sendo ele um filho do Miswaki, que nos traz o sangue de Mr.Prospector, numa mãe Nureyev, que foi um dos maiores reprodutores da história do turfe Mundial, não há o quê contestar em matéria de pedigree. E a campanha do Inexplicable só reforça a sua filiação, uma vez que ele foi ganhador de provas de grupo e recordista nos Estados Unidos.

R.L.: O quê você espera do futuro do turfe nacional?

J.B.: Não há dúvidas de que a situação do nosso turfe é bastante complicada. Contudo, eu, talvez por ser uma pessoa bastante otimista, acredito que depois de chegarmos, de fato, ao “fundo do poço”, estamos começando a melhorar, a subir. Os progressos são lentos, quase que imperceptíveis, mas consigo sentir algumas melhoras nos últimos anos. A única coisa que me chateia, e que tenho certeza, não é a melhor maneira de se sanar as dívidas das entidades que promovem corridas no Brasil, ou ainda, não pode servir como fonte de receita para as mesmas, é a venda do patrimônio dos clubes. Isso aconteceu com alguns terrenos no caso do Jockey Club do Paraná, e está prestes a acontecer também, em proporções muito maiores – pois não se trata de alguns terrenos e sim de uma vila hípica inteira – no caso do Jockey Club Brasileiro. É preciso buscar alternativas que não essas para recuperar financeira e estruturalmente o turfe brasileiro.

por Victor Corrêa
http://www.raialeve.com.br

CARAZINHO III GP SPRINT SALES CONFIRMADO 09 ANIMAIS

estão confirmados 09 animais para o III Grande Prêmio Sprint Sales a ser realizado nos dias 26, 27 e 28/02/2011, competidores confirmados:

- Tarada de Patas de Luizinho Vacaro e Haras Nijú e Parceria
- Exclusive More do Haras Sol Brilliant
- Tanto Mar do Stud 13
- Mensageiro Mig de Fabio Araldi
- Trusty Spring de Jorge Reali
- Eletriz More de Daniel Santos
- Special Lark dos Srs Hilario e Sergio
- Miss dos Pampas do Stud Kenia
- Malbek Light de Anilo Gobbi

Altair Domingos assume a segunda colocação na Argentina

Altair Domingos assume a segunda colocação na Argentina

O jóquei Altair Domingos segue em grande fase nas carreiras argentinas. Na última segunda-feira, Domingos obteve três vitórias, inclusive na melhor prova, o Handicap Evidencia, no quilômetro da pista de areia do Hipódromo de Palermo, com Setembrino. O tempo do páreo foi de 55s5.


Com isso, o bridão assumiu a segunda posição no ranking geral de pilotos, com 34 pontos. A liderança dos três hipódromos (San Isidro, La Plata e Palermo) é de Mário Fernandes, com 40 pontos. O campeoníssimo Jorge Ricardo, com 31 vitórias, está em sexto lugar

Jcb

Debate no Jockey Club do Parana ?


e será que o Cresus vai aceitar debater com o Jael ?
esta é a pergunta que circula nos meios turfisticos paranaense, depois da entrevista que ambos deram ao Raia Leve.
com certeza todos torcem para que saia e para que isto ocorra poderia-se até adiar as eleições

CAVALOS ISLANDESES

Coração do Século XXI - Lidando com a Doença - Parte 5

Lidando com as Doenças do Coração

As pessoas lidam com o fato de terem uma doença cardíaca de muitos maneiras diferentes. O modo como um portador de uma cardiopatia lida com seus sentimentos acerca de sua doença pode ser uma parte importante para sua recuperação.

Embora as pessoas sejam diferentes, muitas delas têm sentimentos semelhantes acerca do fato de serem portadoras de uma doença do coração. Alguns dos sentimentos comuns são a negação, ansiedade, depressão, medo de ser super-protegido pela família e medo de tornar-se um inválido. Não há nenhuma razão para temer estes sentimentos; eles normalmente não duram muito, e conhecendo-os, o paciente talvez poderá lidar melhor com eles. Se você for um portador ou portadora de uma doença cardíaca, converse com seu médico, seus familiares, com o seu conselheiro religioso, ou ainda, com os seus amigos acerca de seus sentimentos.

À seguir, vamos conhecer como cada um destes sentimentos se manifesta nestas situações:

Negação

Geralmente o paciente pensa: “Como isso pode estar acontecendo comigo?” A negação é uma reação comum, e, até certo ponto, útil, porque acaba por ajudar a proteger temporariamente o paciente de uma situação de estresse.

Para o próprio bem do paciente, com o decorrer do tempo a Negação deverá desaparecer – é que o paciente deverá aprender a aceitar a doença, para o bem de seu tratamento e para a adaptação a uma vida futura.

Ansiedade

A ansiedade é uma reação normal a uma situação nova, assustadora e/ou desconhecida. O paciente portador de uma doença cardíaca poderá se sentir tenso, nervoso, ou irritável. Estes sentimentos normalmente vêm da incerteza acerca da vida presente e futura, que normalmente ocorre no período de recuperação, ou de como será a readaptação ajustará ao ambiente familiar.

Para melhor lidar com esta situação, o paciente deverá ser estimulado a falar acerca destes sentimentos com as pessoas que o rodeiam. A conversa entre o paciente e os seus familiares pode ser também útil para eles: é natural que a família de um paciente cardiopata, em recuperação, se sinta também com medo e insegura. Conversar pode ajudar a reduzir este medo.

Deve-se tentar utilizar da melhor maneira possível as orientações dadas no Hospital acerca de como o paciente deverá se comportar em casa, e como deverá ser o relacionamento dos seus familiares com ele. Estas informações ajudarão o paciente a se sentir mais confiante, reduzindo a sua que ansiedade.

Depressão

O paciente com uma doença cardíaca freqüentemente poderá sentir-se triste, só, ou irritado - estes são alguns dos sinais de uma depressão.

A Depressão pode resultar fora do enfado ou da inatividade. Como conseqüência, o paciente pode desenvolver uma sensação de “fraqueza”, o que pode a tornar a recuperação mais lenta.

Muitos pacientes entram em depressão após retornarem para casa. Uma boa maneira para lidar com a depressão é tentar permanecer ativo. Mesmo que o paciente simplesmente não consiga voltar a realizar todas as suas atividades, a sua força e atividade irão aumentar progressivamente. O paciente deverá viver um dia de cada vez, com um progresso lento porém continuado. O foco deve ser “no que fazer”, e não no que “não se pode fazer”.

Superproteção

Os familiares e amigos de um paciente portador de uma cardiopatia podem se tornar superprotetores – as pessoas, em geral, podem ter medo do que aconteceu ao doente, e podem querer protegê-lo de mais danos, ou poupar-lhe um sofrimento adicional. Estes sentimentos são normais, até certo ponto.

Se o paciente começar a se irritar ou se sentir frustrado por este fato (de se sentir superprotegido), deve falar francamente com aqueles que o cercam. As pessoas que cercam o paciente devem procurar avaliar se estão sendo superprotetores – a melhor atitude é a de procurar encorajar o paciente. Este tipo de atitude será melhor desempenhada se elas forem conhecedoras do processo de recuperação da doença.

Estresse

O estresse, isoladamente, não causa problemas ao coração – nos dias de hoje, afinal o estresse é algo que todos nós temos. Por outro lado, muita tensão, ocorrendo de maneira contínua ao longo do tempo, pode vir a ser prejudicial a nossa saúde física e mental.

Não se pode remover toda a tensão de nossas vidas. Entretanto, as pessoas podem decidir como irão responder a ela, sendo a meta a de procurar identificar as situações estressantes e aprender a lidar com elas. Em um paciente em fase de recuperação de uma doença cardíaca, aprender a lidar com as situações de estresse (como encará-las e como reagir a elas) pode se tornar algo extremamente importante.

O paciente cardiopata em fase de recuperação que tenha dificuldades em lidar com situações estressantes deve conversar claramente com o seu médico a respeito disso, para que orientações sejam dadas e medidas terapêuticas (medicamentos) sejam tomadas.

Bibliomed, Inc

parte será postada em 28/02

TV Turfe, novidades na programaçao

Novidades na programação da TV Turfe


O Jockey Club Brasileiro volta a transmitir o Programa Turfe Esporte da TV Jockey/SP. Com a parceria, o telespectador da TV Turfe terá mais informações sobre os páreos em Cidade Jardim.

O Turfe Esporte tem a apresentação de Fernando Pinheiro e Mauro Roger e comentários de Thomas Weda, Lucas Menezes, Ivan Jerônimo, Marcos Rizzon e Gilberto Gouvêa.

Com a novidade, a grade de programação da TV Turfe passará por alterações. O retrospecto dos páreos do dia anterior será exibido mais cedo, às 11h50, antes do Programa Turfe Espetacular, que passará a ser transmitido às 12h20. Logo em seguida, entra no ar o programa Turfe Esporte, às 13h20.

As duas mesas de comentários serão transmitidas ao vivo.

Programe-se:

11h50 – retrospecto dos páreos do dia anterior.

12h20 – Turfe Espetacular (ao vivo - Gávea).

13h20 – Turfe Esporte (ao vivo – Cidade Jardim)


divulgaçao JCB

TARUMÃ, JOQUEÍ GENIVALDO MACEDO COMENTA DE SUAS MONTARIAS PARA HOJE

Genivaldo de Macedo (G. Macedo), de 28 anos, começou a carreira de jóquei no Tarumã. Ele sempre atuou no Jockey Club do Paraná, onde já conquistou diversas vitórias.

Para a próxima Reunião, G. Macedo possui quatro montarias. Confira, a seguir, a opinião dele sobre cada uma:

No quarto páreo você pilota MADRILEÑO. Boas chances?

Ele tem muita chance, sim. A diferença fica por conta de Quintillion.

No quinto páreo você monta SEARCH IS OVER. Acredita na vitória?

É um bom cavalo. Se confirmar os trabalhos, pode até mesmo vencer.

E no sexto páreo, com PARDAL FIGHTER?

É um páreo complicado, que prefiro não comentar.

Por fim, no sétimo páreo, PORTO PRÍNCIPE é sua montaria. Qual a sua opinião?

A chance de vencer com ele é muito grande. É um animal de muita categoria.

Dentre as suas quatro montarias, com qual acredita ter mais chance de vencer?

Porto Príncipe.

TARUMÃ, JAIRO BORGES FALA DE SUAS INSCRIÇÕES PARA AS CORRIDAS DE HOJE

Jairo da Silva Borges (J. Borges) começou a carreira no turfe como jóquei. Mas, há mais de 30 anos ele é treinador.

Para a próxima Reunião, J. Borges inscreveu sete animais, sendo que um deles, Valduga, não irá correr. A seguir ele comenta as chances de cada um.

No terceiro páreo você inscreveu ALVO MILITAR e PROPOSTA INDECENTE. Acredita que um dos dois irá vencer?

Alvo Militar tem muita chance. A diferença dele é Gran Reni. Proposta Indecente deverá fazer a terceira colocação.

No quinto páreo, BIOLOGISTA é sua inscrição. Boas chances?

Deverá correr bem. É um páreo bastante equilibrado, mas tem chance de vencer.

E para CORAZUL, no sexto páreo?

Essa égua também tem muita chance de vencer.

No último páreo, são mais duas inscrições: DON TALK e ARICANDUVA. Qual a sua opinião sobre cada um?

É um páreo muito equilibrado. Os dois tem chance de vencer. Deixo Itacuã e Ellysyo como diferenças.

Qual, dentre todas as suas inscrições, tem mais chance de vencer?

Acredito muito em Aricanduva ou Don Talk e em Alvo Militar.


fonte - JCP

ELEIÇÕES, JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO


Jockey Club de São Paulo vive um momento difícil
Dois candidatos irão concorrer à eleição da instituição que acontece no dia 15 de março

Instalado às margens do Rio Pinheiros, o Jockey Club de São Paulo vive um momento difícil: carrega uma dívida que ultrapassa os R$ 100 milhões, queda de sócios e apostas. Dois candidatos irão concorrer à eleição do Jockey Club de São Paulo que acontece no dia 15 de março. Entre eles, Eduardo da Rocha Azevedo, que é economista e foi Presidente da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA).Em entrevista à Rádio Jovem Pan, Eduardo da Rocha Azevedo, afirmou que o Jockey é o patrimônio e um dos clubes mais importantes da capital paulista e como já se sabe, atualmente vive momentos difíceis. Segundo Azevedo, “a atual diretoria diz que é tudo culpa das outras administrações anteriores. O que não é bem assim, pois essa diretoria está lá há seis anos”.O economista explicou que entre as suas ações se eleito, está a mudança do Estatuto do Jockey, para que ele seja profissionalizado. Sobre a dívida, Eduardo da Rocha Azevedo, salientou que não há informação de balanços econômicos do Jockey desde julho do ano passado e enfatizou que não há transparência administrativa na atual administração.
fonte - Joven Pan

CAVALOS, CONHEÇA OS SINAIS DA COMUNICAÇÃO


Conheça os sinais da comunicação dos cavalos
Os cavalos mostram três linguagens corporais distintas:
- No movimento de repressão, utilizado por animais corajosos e dominadores, o cavalo coloca o corpo na frente do outro animal, impedindo-o de avançar.
- O empurrão com o ombro é a forma mais violenta de dominação.
- A apresentação da traseira ocorre quando o cavalo demonstra que vai escoicear.

- O cavalo se comunica usando oito sons principais:
1. Relincho: é um som longo, alto e agudo, usado para chamar a atenção sobre algo ou de alguém.
2. Resfôlego: é um som que se origina através da saída bruta de ar pelas narinas, que trepidam. É uma forma de limpar as vias respiratórias, aumentando a oxigenação. É o som que traz consigo curiosidade e medo ao mesmo tempo, quando vê algo novo. Muitas vezes é usado para alertar os outros animais da novidade.
3. Guincho: é um som emitido com a boca fechada, sendo baixo e freqüente em encontros não muito “românticos” entre éguas e garanhões. É dado em sinal de defesa, do tipo “cai fora”.
4. Ronco: um som grave, curto e descontínuo, pode ser de cumprimento, namoro ou maternal. Quase sempre está ligado ao reconhecimento, a um sinal leve de excitação, ou porque viu um cavalo amigo, uma pessoa querida, um alimento, uma égua ou o filho (potro).
5. Ronco de namoro: é o mais excitante, pois é acompanhado do bater dos cascos e o movimento da cabeça, pescoço e cauda. Muitos cavalos reagem dessa forma na aproximação de seus donos.
6. Urgido: é um som agudo, comum entre os cavalos selvagens e ocorre em estados emocionais intensos. Semelhante ao resfôlego, mas sem trepidação,
7. Sopro: é um som mais suave e com uma mensagem menos tensa, significando apenas “Hum! O que é isso?!”.
8. Suspiro: saída longa de ar pelas narinas, onde o animal demonstra um certo tédio, mal estar digestivo ou até mesmo angústia.
Um dos sinais de comunicação mais utilizados e mais fácil de ser observado é o transmitido pelas orelhas. Elas mostram sempre aonde está direcionada a atenção do cavalo. Conforme a posição das orelhas, o cavalo mostra o seu ânimo e a sua atenção. Por exemplo:
- inclinação aguda para a frente indica tensão, curiosidade ou boa intenção;
- caídas para o lado significam aborrecimento ou cansaço;
- abaixadas e voltadas para trás indicam animosidade ou agressão.
Os cavalos também usam combinações dessas posições, além de posições intermediárias que, por enquanto, só eles mesmo entendem o significado. Entretanto, sabemos que orelhas em pé e voltadas para trás denotam a presença de um dominador, que geralmente é o treinador ou o cavaleiro e indicam submissão, obediência, um indício de que a voz de comando foi utilizada para o adestramento como uma “ajuda”.
A cabeça mostra, através de movimentos pendulares, que existe alguma insatisfação, uma vontade de sair da situação em que está. Quando montados, demonstra desagrado com a embocadura ou com o exercício imposto. Mas, muitas vezes, o movimento com a cabeça serve apenas para aumentar o campo de visão do animal ou para chamar a atenção de alguém. A investida ou empurrão com a cabeça é também uma forma de atrair a atenção ou talvez a demonstração de não gostar de alguma coisa que está vendo ou sentindo.
As pernas não servem somente para dar movimento e estrutura, também possuem a sua linguagem:
- Escavar o chão com as patas mostra o desejo de achar algum alimento ou de estar pedindo-o ao seu dono. Serve também de reconhecimento e como desejo claro de continuar com algum movimento, mostrando algum tipo de frustração.
- Levantar a pata dianteira é ameaça, pois dá início ao coice frontal.
- Levantar a perna traseira é um ato defensivo, anterior ao coice.
- O coice é uma forma de proteção, agressão, dominância e força, enquanto bater e pisar são maneiras como o cavalo demonstra que é o chefe, é uma forma de protesto.
A face do animal também transmite sinais, através da boca, dos olhos e das narinas.
O ato de abocanhar, onde o animal puxa o canto da boca, abrindo-a e fechando-a como se fosse morder, mostra o lado brincalhão, querendo dizer “olha, eu estou aqui e sei ser simpático!”.
Quando os cavalos possuem o hábito de mordiscar uns aos outros (pêlo e crina), pode ser a representação de cordialidade entre eles, a maneira que encontraram de demonstrar “amizade”.
Abrir os lábio e não morder, também é uma brincadeira, mas a mordida é uma forma de defesa.
A boca contraída mostra angústia e dor, enquanto os lábios caídos mostram relaxamento.
Os olhos demonstram medo, excitação, curiosidade, dor e interesse, assim como as narinas podem dilatar em estado de excitação, esforço ou emoção intensa. Prestando atenção no comportamento de pastejo do cavalo, veremos que, praticamente, não se modifica quando anoitece, o que revela uma capacidade de visão noturna relativamente boa.
Os cavalos utilizam-se de vários recursos para se comunicarem através de seus próprios corpos ou com a emissão de sons, cabendo a nós conhecer e observar esses sinais de comunicação para que se possa chegar ao convívio mais completo. O cavalo faz a sua parte de maneira natural e espontânea, expressando o que sente, avisando com antecedência do que gosta e do que não gosta, deixando clara a sua posição de submissão e obediência, da mesma forma que alerta sobre sua postura de líder em determinadas situações.
Será que estamos atentos a isso e correspondendo com a mesma franqueza aos sinais de comunicação?
Bom, se ficou alguma dúvida no ar, chame seu cavalo e tenha uma longa conversa com ele!
Fonte: Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça

Nos Bastidores da Gavea por Leandro Mancuso

Nos bastidores da Gávea

1 - A égua Union Tap, oriunda do sul, está com Bruno Ulloa e logo deverá estrear na Gávea. Seu proprietário é o Jackbell.

2 - O cavalo Jack Camangueiro mudou de cocheira e agora está no CT Bella Vista, aos cuidados de Daniel Lopes, de propriedade do Stud Guarajuba (Sr Bahia). D.Lopes anda em grande fase, atualmente treina os animais do Stud Golden Horses e está com ótimo aproveitamento.

3 - O cavalo Refuge Cove já está no sul e deverá ser um dos reprodutores do Haras Di Cellius, do amigo Giselto.

4 - O cavalo Under Sun chegou no sul, após fraca campanha na Gávea, ficará aos cuidados de L.Ferraz, sendo agora de propriedade de Léo Madruga.

5 - Curiosidade: nas duas provas de 2000 metros, esse final de semana, dois treinadores deram de dupla, nas éguas Cosminho Morgado deu de dobrada com Mandjula (Stud Lecca) e La Villete (Haras LLC), nos machos D.Guignoni fez a dobradinha com Top Art (Coudelaria Barcelona) e Timeo (Stud Yatasto). Parabéns aos dois treinadores, e suas respectivas equipes.

6 - Essa semana deu para se notar algo nos páreos de potros, muitos animais que tinham excelentes trabalhos fracassaram, provando que treino é treino, e jogo é jogo, e o fator estréia fez ate animal ligeiro largar parado.

7 - Dia 24 teremos o leilão de animais em treinamento, e o leilão solidário as vítimas da enchente. O leilão começará às 20 horas, no Tattersal do Jockey Club Brasileiro. Vale a pena conferir.

8 - Parabéns ao Stud Absolut pela linda vitória de Maria Maravilha no domingo na Gávea. Os titulares Marcinho e Jaki eram só alegria na foto da vitória, belo preparo de L.S.Vianna, que deverá esticar a égua para distâncias maiores.

9 - O excelente potro Joe Diesel, do Stud Globo, vai correr Grande Premio Presidente Augusto de Souza Queiroz (Grupo III), em 1200 metros, areia, no dia 26 de fevereiro próximo em Cidade Jardim.

10 - O cavalo Imperador Voltou, de propriedade do Stud Alvarenga, mostrou ser realmente de corrida, apesar do pequeno porte físico, aproximadamente 430 kg, reapareceu após 7 meses de parado e ganhou aos esbarros em ótima marca 1min34”, para a distancia de 1600 metros grama.

11 - Edemilson Souza e sua esposa Cintia Souza, titulares do Haras Maluga, estiveram na Gávea no intuito de averiguar a data para o leilão desse ano. Os animais estão muito fortes e bonitos, pois vi toda safra de 2009 no natal do ano passado e fiquei impressionado.

12 - Notícia boa: A raia pequena da Gávea está sendo reformada, estão colocando areia e o pessoal da manutenção (tratores e caminhões pipa), arrumando e levantando as cercas.

13 - O Stud Rio Dois Irmãos inscreverá Sofiaschoice (C.Morgado Neto) e Anakin (V.Nahid), nas segundas provas da tríplices coroas, na distancia de 2000 metros, e assim sendo, J.Leme será o jóquei.

por Leandro Mancuso

Tarumao, Favoritos da Cronica para Sexta, 25.02

1º Páreo: TANQUE DE GUERRA 4 (3) TCHAU GIRL 1 (2) TATAINDY 2 (2) ESPANAVE BOY 5 (1)

2º Páreo: SENTIMENTAL TEAR 4 (6) AVALON ALADO 5 (2)

3º Páreo: GRAN RENI 5 (4) RIPAPIBAQUÍGRAFO 2 (2) ALVO MILITAR 1 (1) PROPOSTA INDECENTE 4 (1)

4º Páreo: BELTRANO 2 (7) JOHNY FIGHTER 3 (1)

5º Páreo: DILIGÊNCIA 3 (7) YUPI DE RAMBLER 2 (1)

6º Páreo: CORAZUL 6 (6) CASUAL LIFE 3 (2)

7º Páreo: DAYANA STYLE 3 (3) KIONGJU 4 (3) PORTO PRÍNCIPE 6 (2)

8º Páreo: ELLYSYO 3 (6) ITACUÃ 2 (1) DON TALK 6 (1)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CAVALOS ARTE

CAVALOS "10"

STUD CAFELÂNDIA DE VOLTA À GÁVEA

O Stud Cafelândia, um dos mais atingidos pela tragédia das chuvas na região serrana, decidiu transferir todos os seus pensionistas do Centro de Treinamento Bela Vista, em Teresópolis, para o Hipódromo da Gávea. Os puros-sangues ficarão alojados na cocheira da treinadora, Juliana Dias, na Vila Hípica, 36. Apenas dois animais, My Way, inscrito esta semana, e Ritmo Latino, que deverá atuar na próxima, permaneceram na serra, aos cuidados do treinador Audálio Machado Filho.

Depois de perder seis defensores de sua farda, todos eles vítimas das chuvas que destruíram o Centro de Treinamento Vale da Boa Esperança, em Itaipava, no Vale do Cuiabá, o titular da coudelaria decidiu voltar ao prado. Na tragédia morreram dois potros, Nego Faceiro e Vittel, a potranca, Zona Legal, e os já corridos, Zuarte, Tatame e Companheiro Day. Chegaram hoje de manhã na Gávea Orador Nato, River Sun, Doviana, Lady Luna, True Bee, Engenheiro, Up and Running, Baitelo e Artic Ice. Os nove animais se juntaram aos cinco que já estavam aqui no Rio. São eles Reação em Cadeia, Trompete, Thunder Boss, Vickie Mor e Zefinha, num total de 14 puros-sangues.

Além dos seis animais vitimados pela tragédia das chuvas, a coudelaria perdeu ontem a potranca Super Luck, sacrificada, e Blue Runner, que teve diarréia, e foi negociado para um proprietário de animais de pólo. O Stud Cafelândia vai ficar com alguns cavalos, mas a maioria do plantel será inscrita num leilão para animais em treinamento, no dia 7 de abril, na Gávea.

por Paulo Gama / http://www.raialeve.com.br

CAVALO, O MENOR CAVALO DO MUNDO


Com 35 centímetros de altura, pesando 2,5 kg, nascido no estado de New Hampshire , Estados Unidos, lhes apresento Einstein. E se você tá achou que eu estava falando de um recém-nascido está enganado. Estou falando deste filhote de cavalo chamado Einstein, que com estas pequeninas medidas garantiu sua marca no Livro dos Recordes, o GuinessBook, como o menor cavalo do mundo!

Latino Americano, conhecidos os pré-inscritos

Conhecidos os pré-inscritos para o Latinoamericano

A Asociacíon Latinoamericana de Jockey Clubes e Hipódromos divulgou a relação dos pré-inscritos para o Latinoamericano que acontece no dia 12 de março, em San Isidro na Argentina.

Brasil

Rio de Janeiro

Thunderdome Luiz, por Wild Event e Feiticeira Regina, de criação e propriedade do Stud TNT. O pensionista de Venâncio Nahid obteve a vitória no GP José Buarque de Macedo (G3) recentemente, além de importantes colocações clássicas nos GPs Ipiranga (G1) e Linneo de Paula Machado (G1). No total foram duas vitórias em sete saídas.

Tônemaí, filho de Wild Event e Onda, criado pelo Haras Santa Maria de Araras, de propriedade do Stud Lecca. O pensionista de Cosme Morgado Neto possui cinco vitórias em 13 apresentações, sendo a principal delas nos GPs Francisco Eduardo de Paula Machado (G1), Dezesseis de Julho (G2) e Doutor Frontin, além de colocações clássicas.

São Paulo

Aká Regue, filho de Nedawi e Hiper Clara, de criação e propriedade do Stud Dharma, treinado por Valter dos Santos Lopes. Ele venceu o Clássico Presidente Firmiano Pinto (L.) e ficou com o segundo posto no GP Derby Paulista (G1) e GP Lineu de Paula Machado (G3). Na última atuação, ficou em terceiro no GP Consagração (G2).

Puro Galope, filho de Nedawi e Guerrilheira, criação do Haras Old Friends e de propriedade do Stud Granadeiro, treinado por Antonio Luiz Cintra Pereira. A vitória mais importante aconteceu na Prova Especial Cacique Negro, além de colocações no GP Consagração (2º) e GP Linneo de Paula Machado (G3).

Argentina
San Isidro

Send Inthe Clowns, filho de Know Heights e Heavenly Dancer, de criação e propriedade do Stud TNT. O pensionista de Alfredo Gaitán Dassié tem em sua campanha vitória no Gran Premio Miguel A. Martinez de Hoz (G1), conquistada no início de fevereiro, além de diversas colocações nobre, incluindo um segundo lugar no Gran Premio Carlos Pellegrini (G1) do ano passado.

Fuego e Hierro, por Purê Proze e Fusillette, criado pelo Haras Santa Maria de Araras e de propriedade do Stud Alfa. Em sua última atuação, o pensionista de Conrado Linares foi dirigido pelo brasileiro Altair Domingos. Dentre as vitórias clássicas e várias colocações estão o Gran Premio Copa de Oro (G1), Gran Premio 25 de Mayo (G1), Clásico Província Buena Aires (G2), todas nos 2.400 metros. Além do terceiro lugar no último Gran Premio Carlos Pellegrini (G1).

La Plata

Cafrune, filho de Colonial Affair e Icaparai, criado pelo Haras El Paraíso e defensor do Stud S. de B. Ele é treinado por Nicolas Yalet e tem na campanha vitórias nas seguintes provas: Rumbo Al Latinoamericano por duas vezes, Latinoamérica (G3), Hipódromo de La Plata (G3), entre outras. Recentemente finalizou na segunda colocação do Clásico Horacio Bustillo (G3).

Feel Fast, filho de Halo Sunshine e Figurina, criado pelo Haras El Turfe e de propriedade do Stud Nycsi, treinado por Gustavo Romero. Ele possui vitórias no Clásico Itália (G3) e no Malvinas Argentinas (L.). Na pista de areia, possui vitória no Clásico Clausura (G2), além do segundo lugar no Gran Premio Dardo Rocha (G1).

Palermo

Life of Victory, por Incurable Optimist e La Gran Portada, de criação do Haras Orilla del Monte e defensor do Stud El Gusy, treinado por Juan Carlos Etchechoury. Eleito como Caballo del Año, Campeón Fondista e Campeón a Adulto na Argentina, Life of Victory foi o ganhador do Gran Premio Carlos Pellegrini (G1), do Gran Premio Copa de Oro (G1), três vezes do Clásico Progreso (G3), entre outras, além de várias colocações importantes como segundo lugar no Gran Premio Carlos Pellegrini (G1) e duas vezes no Gran Premio 25 de Mayo (G1). Na última atuação, ficou com o terceiro posto do Gran premio Miguel A. Martinez de Hoz (G2).

Lucky for Sale, filho de Not for Sale e Biendichosa, criado por David Gliksberg e defensor do Stud Lê Fragole. Em sua última atuação, o pensionista de Jorge Mayansky Neer recebeu a direção de A.Domingos. Na campanha, possui colocações clássicas, sendo a principal delas no Gran Premio Nacional (G1) e algumas vitórias na pista de areia.

Chile
Club Hípico de Santiago

Papelón, filho de Monthir e Encubierta, cria do Haras San Patrício de defensor do Stud Kekita. O pensionista de Carlos Urbina Hendández venceu recentemente o Clásico Verano-Arturo Cousiño Lyon (G2). Das colocações clássicas, a que mais se destaca é o quarto lugar no Gran Premio Asociación Latinoamericana de Jockey Clubs e Hipódromos, no Chile.

Hipódromo do Chile

Casablanca Star, por Dushyantor e Granate, criado pelo Haras Matancilla e de propriedade do Stud Carillanca, treinado por Pablo Baeza Jarpa. Na campanha possui dez vitórias, onde destaca-se o Gran Clásico Coronación (G2), Clásico Otoño (G2) e Clásico Invierno (G3), todas nos 2.000 metros.

Valparaíso Sporting Club

Sahara Sun, filho de Milt’s Overture e Dalaika, cria do Haras La Obra e de propriedade do Stud Los Tilos, treinado por Oliveiro Martinez López. A conquista mais importante em sua campanha foi no Gran Clásico Comparación (G2), em 2.000 metros, além do segundo lugar no Clásico El Derby (G1).

Representando os três hipódromos chilenos

El Farrero, por Powerscourt e La Cimarra, criação do Haras Paso Nevado, de propriedade do Stud Masaiva, treinado por Jorge Inda Meyer. Ele obteve vitória no Clásico Nacional (G1) e no Clásico El Ensayo (G1), a primeira nos 2.000 metros e a segunda nos 2.400 metros.

Peru

Bradock, por Keseff e Sâmara, criado pelo Haras Myrna e de propriedade do Stud Myrna, treinado por Jorge Salas Vera. Tem importante vitória no Clásico Ciudad de Lina (G2) recentemente, além de conquistas o Clásico Pedro García Miro (G3) e Baldomero (G3).

Infiernillo, filho de Quintillon e Branco, de propriedade do Stud Porongoche e criado pelo Haras Alydar, treinado por Juan Suarez. Recentemente obteve vitória de ponta a ponta o Gran Premio Nacional (G1). Além de vitória no Clásico Selectos – Potrillos, além de colocações clássicas.

Private Affair, por Privately Held e Adorada, cria do Haras Gina e de propriedade do Stud Altamar, treinado por Sabino Arias. Na última apresentação ficou com o CLásico Baldomero Apíllaga (G3), além de colocações clássico, sendo a mais importante no Clásico Derby Nacional (G1).

Uruguai
Hípica Rioplatense – Hipódromo de Maroñas

Sub Far, por Subordination e Farabee, criado pelo Haras Montana Ranch e de propriedade do Stud Don Victor, treinado por Julio Ortíz. A recente conquista foi no Clásico Manuel Quintela (G3), em Maroñas, onde também conquistou o Clásico Ensayo (G3) e Clásico Juvenile.

Just On, filho de Asidero e Jacquart, criado pelo Haras Don Alfredo e defensor do Stud R.L., treonado por Rubén Marrero. Em recente atuação, ficou com o terceiro lugar no Clásico Manuel Quintela (G3), além de conquistar o Clásico La Piedras (L.) e ter ficado com o segundo lugar no Gran Premio Nacional (G1) e Jockey Club (G1).





Fonte: JCB

CANCHA RETA

CRISTAL, INDICAÇÕES PARA HOJE, 24.02

INDICAÇÕES:

1º Páreo: Vivotny (1) – Kleist (6) – Hija Charrua (2)
2º Páreo: Zoca Boy (4) – Revolutionnaire (5) – Question Famous (1)
3º Páreo: Grandstand (1) – Garotadarepublica (4) – Ecletic (3)
4º Páreo: Estação Top (1) – Universal Danz (3) – Homing Missile (5)
5º Páreo: Oito de Espadas (4) – Uking (5) – Fever Again (2)
6º Páreo: Virgilio Danz (4) – Carlo Garrido (6) – Venta Sonora (1)
7º Páreo: Upgrade (1) – Nova Alta (7) – Gaga Lady (3)
8º Páreo: Selo Extra (6) – Olympic Feltran (5) – Panoramique (1)
9º Páreo: Jet Engine (1) – Gaulêsa (6) – Milagrosa de Bagé (2)
10º Páreo: Mulata Sambista (6) – Linda Vigilante (2) – Elenor (4)


indicações: Marcelo Santana

Ceará se destaca na criação de cavalos

O cenário da criação de animais da veloz raça quarto de milha ganha fôlego e capta cada vez mais investimentos no País. O sucesso deve-se ao cuidadoso trabalho desenvolvido pelos criadores brasileiros, em dotar seus produtos de genética de alta qualidade, possibilitando mercado disputadíssimo, com promoções de leilões de vendas sempre concorridos.

O estado de São Paulo - uma metrópole também na força da equinocultura quarto de milha - possui o maior número de criadores e proprietários. O Ceará no ranking nacional de reprodução de animais da raça destaca-se na segunda posição, onde os amantes da raça emplacam lotes de corredores em campanhas no Jockey Club de Sorocaba/SP, o "templo do quarto de milha" das américas.

Um dos precursores da criação quarto de milha no Ceará e, até no Nordeste, foi o criador Cláudio Rocha, que edificou a moderna Fazenda Haras Claro (CE-020, Caucaia), onde seus belos produtos são consagrados geneticamente. Outros destaques são o Haras Primavera (Canindé), do criador Rafael Leal, Haras New Cruxati, de Artenísio Leite, Haras Iguatu, de Dodó Bezerra, Haras Lagoa Grande, de propriedade de Pedro Uchôa, localizado em Itapiúna, Haras Três R, da família Rios e Haras Integral Mix, de Marquinhos Lima, dentre outros importantes no Ceará.

Calendário

Criadores e proprietários, juntos a uma comissão especial de corridas, tem elaborado vasto calendário a cada temporada, com saldo positivo, a cada final. Este ano, a próxima disputa acontece nos dias 18, 19 e 20 de março: o IV GP Haras Primavera, no prado de Canindé.